quarta-feira, 16 de maio de 2012

OFICINA DE SABONETE DERMATOLÓGICO.

Dia 13 de Abril a CrêSer abriu suas portas para um grupo de alunos e professores do Programa de Trabalho Educativo da Rede Municipal de Educação. A proposta era a realização de  uma oficina de produção de sabonetes dermatológicos artesanais utilizando ervas medicinais. Os alunos vão servir de multiplicadores  em suas escolas.  A fórmula foi desenvolvida pelo Centro Agrícola Demonstrativo da SMIC-CADE.


  Recepção inicial com a Direção da Cooperativa e
dinâmica coordenada pela Prof. Fátima.



                                                        O caminho para a Horta.

                                                            O sol estava presente

                                                       Colhendo as ervas da receita.

                                                           Iniciando a preparação.

   Mão na massa.

 Grande parceira Magali Dooppre, conhece tudo de sabonetes e velas.


 Resultado pronto!!! Os coloridos são produção própria da Magali.

 Brinde com suco verde!!

Coquetel de  encerramento.
( Fotos cedidas pela Prof. Sílvia Leite Rios da Escola Lucena Borges )

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pedagogicamente falando e construindo!

           Só lembrando para quem não conhece a CrêSer.  O trabalho se divide em duas propostas que interagem entre si, com as turmas de educação de jovens e adultos pela manhã e as oficinas de trabalho pela tarde. No Blog as duas estão representadas. As 3 turmas de EJA  possuem em média 15 alunos portadores de déficit intelectual, com idades que variam de 21 a mais de 50 anos. O grupo de professores é formado por dois Pedagogos, uma Prof. de Ed. Física, uma Prof. de Música e um Arte Educador. O planejamento é feito em conjunto levando em conta a experiências de cada um, formações, propostas dos alunos, etc...
         Neste ano a opção foi discutir a temática indígena, seu modo de vida, sua espiritualidade, sua música, sua arte, suas dificuldades, a luta pela terra e pelo reconhecimento das suas práticas ancestrais. A luta dos povos indígenas precisa ser uma luta de todos, uma luta contra o aniquilamento físico e cultural que vem acontecendo com  a população indígena do Brasil.
         Mais de 250 povos e 180 línguas diferentes é um patrimônio cultural inestimável que precisa ser valorizado. Mais do que uma proposta pedadógica, as temáticas abordados no Eja visam a reflexão e  o posicionamento crítico de todos os envolvidos no processo: pais, alunos/trabalhadores, professores, cooperados,  amigos...
Niñas Aché Guaraníes...
Foto:
Heitor Karai Awá-Ruvixá Gonçalves


A nossa mistura

        A professora Fátima trouxe um vídeo do Darcy Ribeiro chamado “Povo brasileiro”. O vídeo mostra como a chegada de outros povos no Brasil e a “mistura” com os indígenas que aqui viviam foram dando origem ao “povo brasileiro”. Fomos pesquisar a nossa “mistura” na origem dos nossos familiares e descobrimos que muitos de nós têm origem indígena e nem sabia.         


Estudamos as  impressões que os europeus tiveram do primeiros habitantes do Brasil e alguns dos preconceitos que continuam até hoje.













O Calendário Pataxó



Na nossa tentativa incessante de entender o que vem a ser o tempo, perceber sua passagem e aprender a marcar as etapas que se sucedem, a cada novo mês que chega montamos o calendário, marcamos semanas, dias, compromissos, datas significativas... mas a dificuldade segue. Entender os movimentos do tempo e o quanto ele interfere na nossa vida é um desafio constante e difícil de decifrar. Descobrimos que os índios Pataxós organizam o tempo deles de um jeito diferente. O calendário deles é bem diferente do nosso. “Parece uma pizza! Cada mês que passa a gente come um pedaço”, disse o Alex. “Também parece uma mandala, bem redondinho. O nosso é quadrado”, falou a Daiana. Vimos que outros povos também organizam o tempo em calendários redondos, como o dos índios: os chineses, os maias, os judeus... “mas esses aí são difíceis de entender” disse o Rodrigo; “isso parece coisa de grego”, disse a Fernanda. “Tá muito complicada essa coisa, disse Beth, o calendário dos índios é mais fácil. Vamos tentar fazer um parecido”

Estamos elaborando um “calendário pizza”, marcando cada mês com algo que seja significativo para a CrêSer e para todos que aqui trabalham.







Estudamos a lenda da mandioca....



                                             
Aipim frito pela D.Maria e a Carmem.  Bommmmm!!!

Visita à Exposição Mbya Guarani no Museu da UFRGS














Para quem quiser saber mais acesse http://www.videonasaldeias.org.br/
Aos poucos vamos postando mais!!!!